ABSTRACT
Os autores fazem uma análise prospectiva de 77 casos de fertilizaçao assistida (GIFT, ZIFT e IVF) distribuídos de forma randomizada para suporte da fase lútea com HCG (2000 UI nos dias 3, 6, 9 e 12 após a aspiraçao folicular) ou progesterona natural (5Omg, injeçao diária durante 14 dias). Nessa análise observaram taxas de gravidez, de implantaçao, de abortamento, níveis hormonais e complicaçoes com ênfase à hiperestimulaçao ovariana. A comparaçao entre os dois grupos nao mostrou diferença com relaçao às taxas de gravidez, implantaçao e abortamento. A incidência de prenhez ectópica e múltipla também nao foi diferente. No entanto, os níveis de estrogênio e progesterona nos dias 8 e 12, após a aspiraçao folicular, foi estatisticamente superior no grupo do HCG. Observamos uma incidência aumentada de hiperestimulaçao ovariana no grupo do HCG, demonstrando que o uso dessa medicaçao para suporte da fase lútea deve obedecer a critérios rigorosos a serem ainda melhor definidos.